Emoção, polêmica, rivalidade à flor da pele, e uma vitória de virada para deixar qualquer torcedor comemorando como um título um simples embate numa fase de classificação estadual.
A verdade é que o maior clássico mineiro nunca será apenas um simples jogo. E neste domingo,06, o Galo levou a melhor. Fez valer a superioridade técnica e chegou à vitória nos minutos finais.
Hulk e Ademir fizeram a Massa enlouquecer com os gols alvinegros. Vitor Roque, abriu o placar para a Raposa. Agora, o Atlético é lider mais do que nunca, com 22 pontos, três a mais do que o maior rival.
O Atlético começou o jogo com a intensidade conhecida. E quase abriu o placar em duas oportunidades. Numa delas, com Hulk, driblando Rafael Cabral, que saiu errado, ainda na intermediária, e chutando para fora.
O Cruzeiro fazia marcação alta na saída de bola do Atlético, mas o alvinegro conseguia sair para o ataque. O time de Turco teve dificuldades com os passes. Muitos erros cometidos quando fazia a transição para o ataque.
Já a Raposa se complicava na recomposição e os laterais Rômulo e Rafael Santos tinham trabalho com Keno e Savarino, respectivamente. Faltou capricho ao Galo e encaixa das linhas defensivas ao Cruzeiro para que o primeiro tempo tivesse, ao menos, um gol. O Atlético foi melhor na primeira etapa. Éverson foi um mero espectador nos primeiros 45 minutos mais os acréscimos.
Susto
No segundo tempo, um choque entre o goleiro Everson e o atacante Edu assustou a todos no estádio. O jogador celeste caiu no gramado e ficou desacordado. A ambulância entrou e retirou o atacante em poucos minutos.
O Atlético seguia pressionando, mas foi o Cruzeiro que surpreendeu. Em uma escapada rápida pela direita, a Raposa em belo contragolpe marcou de cabeça com Vitor Roque. Delírio da torcida cruzeirense que, mesmo em pequeno número, fez a festa.
Mas o Galo tem Hulk. E de pênalti, sofrido por ele, o Galo chegou ao empate nos minutos finais. Mas quem foi ao Mineirão para lotar e fazer a festa, merecia sair brindando uma vitória.
E ela veio dos pés de Ademir, que completou brilhante cruzamento de Vargas. Delírio preto e branco no Mineirão. ( O Tempo)
