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Vai comprar material escolar? Veja 6 dicas de especialista para gastar menos

Para quem tem filho em idade escolar, um dos desafios do começo do ano é encarar a lista de material escolar. A cada ano letivo da criança, maiores ficam as listas e mais caras também. Para conseguir economizar e não atrapalhar a vida com mais esse gasto, além das despesas como IPTU, IPVA ou seguro do carro, é importante ter um planejamento financeiro.

Veja a seguir as dicas do educador financeiro Matheus Machado para otimizar as finanças na compra do material escolar:

1 – Compre à vista
A primeira dica é comprar à vista para aproveitar descontos e não carregar mais uma despesa ao longo do ano. Vale lembrar que muitos pais ainda pagam mensalidade, transporte escolar e livros didáticos todo mês.

“A melhor forma de pensar em qualquer tipo de compra sempre é à vista. Quando eu falo forma de pensar, quero dizer que a gente pode pagar à vista, seja no dinheiro ou no débito, mas também pode trabalhar a mentalidade de comprar à vista no cartão de crédito”, diz. “Para aquela pessoa que às vezes precisa daquele espaço de tempo de 30 dias porque ainda vai receber esse valor, ou aquela pessoa que gosta de trabalhar a pontuação no cartão de crédito, é válido”, exemplifica.

“Ou seja, eu estou comprando hoje, mas eu estou certo que já na primeira parcela eu vou quitar todo o valor. Dessa forma, eu não estou comprometendo o meu orçamento a longo prazo, não estou criando uma dívida daqui pra frente para a minha vida financeira”, diz.

2 – Organize as despesas
Matheus lembra que sempre no início do ano é importante organizar o orçamento, ou seja, o quanto se está gastando e quanto se está ganhando. “Dá uma olhadinha aí para as despesas de casa, para as receitas, ou seja, salário, comissão, bônus, para tudo aquilo que está para entrar, e uma atenção especial se você tirou férias”, diz, lembrando que no retorno das férias, muitas vezes não há salário a receber ou pode ser menos do que se espera, já que o período de férias é pago antes de gozá-las.

3 – Guarde o 13º
Outra dica é guardar pelo menos um pouco do décimo terceiro para essa época do ano. “Adianta nada chegar lá no fim do ano, receber o dobro do seu salário, para depois você gastá-lo todo com despesas bobas e coisas supérfluas”, cutuca.

“A gente não pode se esquecer que a gente tem conta pra pagar, os boletos vão chegar, então, a organização começa por essa consciência do quanto eu tô gastando e quanto eu tô ganhando. E aí, sim, eu começo a reorganizar minha vida financeira priorizando o mais importante”, pondera.

4 – Pesquise e compare
Comparar os preços em diferentes sites pode ser a melhor alternativa para economizar no material escolar. “Antes de comprar, em vez de sair de uma vez correndo pelas ruas comparando as papelarias, primeiro abra o seu mecanismo de busca na internet e compare os preços. Tente pelo menos dois ou três sites diferentes. E aí, sim, você dá aquele pulinho naquela papelaria que, às vezes, já é fiel e pode falar: aqui na internet eu tô conseguindo por esse preço, e ainda tem cashback”, exemplifica.

5 – Cuidado com o método “formiguinha”
Andar de loja em loja para comprar apenas o item mais barato de cada só vale a pena se elas forem próximas uma da outra ou se, de alguma forma, a ida a esses locais não onere o consumidor. Matheus lembra que, em uma cidade grande como Belo Horizonte, esse método pode não funcionar muito bem se o consumidor precisar, por exemplo, sair de carro, pagar estacionamento, etc. Ele lembra que, no caso, pode ser melhor comprar mais coisas em um único lugar.

“Quando você compra um pouco a mais, você tem mais possibilidade de barganha, ou seja, mais possibilidade de pedir desconto”, diz. “Esse método formiguinha raramente vai valer a pena, inclusive para a internet, já que você muitas vezes fica isento do frete a partir de determinado valor”, explica. “Atenção a essas ideias aí meio mirabolantes!”, alerta.

6 – Fuja do óbvio para comprar mochilas
A dica para a compra de mochilas, segundo Matheus Machado, é não ir direto nas lojas óbvias para esse tipo de produto. “Lojas não óbvias são aquelas lojas, por exemplo, de centros populares. Tem muita lojinha, muito estande ali nesses shoppings populares que vão oferecer mochilas e, às vezes, é só uma loja de variedades”, diz.

Ele explica que as papelarias já estão esperando que o consumidor procure por mochilas, então podem aproveitar o momento para subir o valor. “O dono já está lá esperando você vai sedento por fazer as compras, então vai ser um momento em que ele tem oportunidade de fazer um lucro acima da média. É a melhor época do ano para ele. Então, aquela mochila vai estar um pouquinho acima do valor usual”, sugere. ( O Tempo)

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