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PM segue na busca de autor de assassinato no Bairro Esperança

A Polícia Militar continua na perseguição do autor do assassinato de Marlon Senra Oliveira, 26 anos, ocorrido no final da tarde de quarta-feira, 19, na Rua José Trindade Bento, antiga Rua Muriaé, no Bairro Esperança, em Caratinga.

Segundo a Assessoria de Comunicação Organizacional do 62º Batalhão de Polícia Militar, após o Centro de Operações da unidade receber informação de que uma pessoa havia sido alvejada por disparos de arma de fogo no Bairro Esperança, equipes policiais deslocaram até o local, porém, a vítima já havia sido socorrida por populares e encaminhada ao Hospital, onde chegou sem vida.

Conforme apurado pelos policiais, em conversa com familiares de Marlon e terceiros, foi momento do crime, ele estava chegando do trabalho, guardando seu veículo em uma garagem próxima à sua residência e ao se dirigir para casa foi surpreendido pelo autor que, de arma em punho, acertou o primeiro disparo em seu peito.

Alvejado, Marlon se virou e correu em direção à escadaria que dá acesso à Rua Augusto de Moraes, sendo perseguido pelo autor, que efetuou outros disparos. Após subir poucos lances da escadaria, Marlon caiu e recebeu outros disparos. Em seguida, de arma em punho, o autor se evadiu do local, como declarado pela irmã de Marlon.

De acordo com os depoimentos e informações colhidas pela Polícia Militar junto a familiares de Marlon e terceiros, ele tinha um relacionamento de aproximadamente 07 anos com a namorada, o que nunca foi aceito pela mãe dela, que estaria oferecendo uma quantia em dinheiro para que alguém pudesse matar o rapaz.

Também chegou ao conhecimento dos policiais que Marlon e o autor tiveram um desentendimento recentemente, quando ele foi ameaçado. Diante das ameaças, Marlon teria ficado temerosa, pois, o autor conhecia a sua rotina de trabalho, sabendo o horário em que chegava em casa ou saia para o serviço.

Na busca pelo autor, os policiais estiveram em seu local de trabalho, onde foi encontrada e apreendida uma blusa de frio, com detalhes cinzas, que foi reconhecida por testemunhas como sendo a mesma que ele usava quando esperava pela chegada de Marlon, antes de cometer o crime.

Através de ligação anônima, via 190, a Polícia Militar recebeu denuncias, dando conta que a sogra de Marlon teria contratado o autor para praticar o crime. Ela foi conduzida à Delegacia de Polícia, na condição de coautora do crime, para prestar esclarecimentos e apresentar a sua versão dos fatos. A Polícia Militar prossegue com as diligências, tentando localizar e efetuar a prisão do autos do assassinato de Marlon.

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