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Marília Mendonça: quase um ano após desastre, o que diz a Aeronáutica

A dois dias de a morte da cantora Marília Mendonça completar um ano, as investigações sobre o que causou a queda do avião em Piedade de Caratinga, na Região do Vale do Rio Doce, em 5 de novembro de 2021, ainda têm mais perguntas que respostas. Os resultados preliminares das apurações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apontam que a aeronave, que levava a artista sertaneja e outras quatro pessoas, incluindo piloto e co-piloto, colidiu contra uma linha de distribuição de energia.

Procurada pelo Estado de Minas, a Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou por meio de sua assessoria que os trabalhos de campo, bem como as coletas de dados e pesquisas referentes às condições que levaram ao acidente já foram concluídos. Porém, o laudo final só ficará pronto depois que questões do relatório forem confrontados com representantes dos fabricantes da aeronave e dos motores.

“As investigações realizadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos têm como objetivo prevenir que novos acidentes com características semelhantes e distintas ocorram, não buscando determinar culpa ou responsabilidade; e são concluídas no menor prazo possível, considerando-se o nível de complexidade de cada acidente”, informou em nota a Aeronáutica.

Em maio deste ano, depois de debate sobre a competência federal ou estadual para conduzir as investigações sobre o acidente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que as apurações deveriam ser feitas pela polícia de Minas Gerais. Na mesma época, depois de um mês de paralisação, policiais civis mineiros retomaram os levantamentos sobre o desastre.

Ainda em maio, a corporação afirmou que solicitaria à FAB o encaminhamento dos laudos da aeronave, já concluídos. Amanhã, conforme a corporação, atualizações sobre os trabalhos feitos desde o acidente serão repassados à imprensa. (Estado de Minas)

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